sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Fé e Razão - Santo Agostinho


Através da leitura de Cícero, Santo Agostinho se sentiu atraído pela filosofia.

Após aderir-se à filosofia, Agostinho foi influenciado pelo maniqueísmo, que é uma seita persa que afirmava que o universo era dominado por dois grandes princípios opostos, o bem e o mal, mantendo uma incessante luta entre si. Insatisfeito com as idéias maniqueístas, que entrou em profundo contato com o neoplatonismo a qual dizia que a verdade deveria ser buscada intelectualmente no mundo das idéias e que tinha como característica o ceticismo, cresceu em Agostinho uma profunda crise existencial e uma incessante busca pelo sentido da vida. Nesse período crítico, conheceu o Santo Ambrósio e ficou extremamente atraído por suas pregações.

Algum tempo depois, Agostinho aderiu-se ao cristianismo, defendendo a via do autoconhecimento, o caminho da interioridade, como instrumento legítimo para a busca da verdade.

Assim, a teoria agostiniana estabelece que todo conhecimento verdadeiro é o resultado de um processo de iluminação divina, que possibilita ao homem contemplar as idéias, arquétipos eternos de toda a realidade. Nesse tipo de conhecimento a própria luz divina não é vista, mas serve apenas para iluminar as idéias. Isso significa que, para Agostinho, a fé revela verdades ao homem de forma direta e intuitiva. Vem depois a razão esclarecendo aquilo que a fé já antecipou.

Um comentário:

Prof. Railton Souza disse...

O texto de vocês respondeu adequadamente as questões propostas. Valor 16, nota 16.